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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Com 3 mortos e rios subindo, Acre deve começar semana com decreto de calamidade e visita de ministros

    Decreto de situação de calamidade deve ser entregue em mãos para o ministro Waldez Goes, do Desenvolvimento Regional

    Com altas chances de superar a maior cheia da história, o núcleo jurídico do governo do Acre já começou a preparar o decreto de estado de calamidade. A previsão é de que ele seja oficializado na próxima segunda-feira (4), um dia antes da visita prevista da comitiva representando o presidente Lula (PT).

    Waldez Goes, ministro do Desenvolvimento Regional, deve chegar ao estado acompanhado de outro ministro, possivelmente a ministra da Saúde, Nisia Trindade, que está envolvida na operação de auxílio do governo federal ao estado. O Ministério da Saúde, no entanto, afirma que a viagem não está prevista, pelo menos por enquanto, para a chefe da pasta.

    “A minha previsão é baixar o decreto de calamidade na segunda para entregar em mãos ao ministro Waldez na terça”, disse à CNN o governador Gladson Cameli. A visita da comitiva de Lula deve passar pela capital Rio Branco e pelas cidades de Xapuri e Brasileia. A CNN questionou ministério do Desenvolvimento Regional sobre a viagem e aguarda uma resposta. Fontes da pasta afirmaram que os detalhes do roteiro serão acertados neste sábado (2).

    A área da saúde foi uma das mais afetadas. Com um hospital alagado e outro evacuado, o estado montou um hospital de campanha na cidade de Jordão, em um prédio público. Estão sendo realizados em média de 12 a 15 atendimentos ambulatoriais diários e há três pessoas internadas.

    De 21 de fevereiro até 1° de março foram oito chamadas por afogamento ao Corpo de Bombeiros do estado. Até agora três pessoas morreram e um homem segue desaparecido.

    Uma das mortes ocorreu na capital, Rio Branco. Um jovem de 21 anos desapareceu quando nadava nas águas do igarapé São Francisco. Depois, o corpo foi encontrado.

    As outras duas mortes foram registradas em Sena Madureira. Pai e filha estavam em um barco com oito pessoas que naufragou na foz do rio Caeté. Há ainda um homem desaparecido. Todos os casos são investigados pela Polícia Civil.

    Nesta sexta-feira (1º), o Rio Acre chegou a 17 metros e 34 centímetros de altura, mais de três metros acima de seu nível máximo de vazão e a quinta maior marca histórica. Há previsão de chuva para este sábado e a Defesa Civil estima que o rio continue subindo, podendo superar os 18,4 metros registrados em 2015, na maior cheia da história.

    Já há mais de 100 mil pessoas afetadas pelas chuvas no Acre. Entre desabrigados e desalojados são mais de 14 mil pessoas. Cidades inteiras foram destruídas com bairros inteiros, pontes, prefeituras, delegacias, câmaras e tribunais debaixo d’água.