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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Câmeras da PM em SP: três meses depois de edital, compra segue empacada

    Expectativa do governo é que primeira parte do processo termine nesta sexta-feira (23)

    A licitação para a compra de câmeras corporais para a Polícia Militar (PM) de São Paulo segue sem desfecho três meses depois do edital de aquisição, publicado em maio. A expectativa do governo de São Paulo e da cúpula da PM é que o processo avance nesta sexta-feira (23).

    Ainda assim, são meses até a conclusão do processo de incorporação das novas câmeras.

    O pregão realizado em junho foi vencido pela Motorola, que apresentou o menor preço. Um grupo de concorrentes, no entanto, alegou “indícios de fraude” e possível direcionamento da licitação, o que é negado pela PM.

    O processo prevê a compra de 12 mil câmeras operacionais portáteis, conhecidas como “COPs”. Os recursos ainda estão sendo analisados pela Justiça e, caso sejam considerados procedentes, há alguns cenários possíveis.

    Entre deles, a Motorola pode ser eliminada da disputa ou até o governo ser obrigado a começar tudo do zero, mudando inclusive as regras do edital.

     

    Mas essa não é a expectativa da cúpula da PM de São Paulo. Eles entendem que o processo deve caminhar normalmente e enxergam como “burocracias” os entraves no processo de aquisição dos equipamentos.

    O cronograma de implantação prevê que as câmeras sejam instaladas em etapas, começando com 2,5 mil, depois aumentando para 5 mil, 7,5 mil, 10 mil e 12 mil, sucessivamente.

    A implantação é bastante elástica, com a previsão de até 450 dias para a entrega de todas as câmeras depois da assinatura do contrato.

    A ideia, no entanto, é agilizar o processo para substituir quanto antes os equipamentos que estão em funcionamento, mas já são considerados ultrapassados pela gestão Tarcísio, que inclusive colocou a função “liga e desliga” no edital.

    Acontece que, para assinar o contrato, é preciso antes homologar o processo.

    E para a homologação, os recursos precisam ser negados – o que ainda não aconteceu.

    Quando questionada sobre o pregão pela CNN, a Motorola afirmou – e reiterou – que não comentaria o processo enquanto ele ainda estivesse em andamento.

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