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    Pedro Duran
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    Pedro Duran

    O pai do Benjamin passou pela TV Globo, CBN e UOL. Na CNN, já atuou em SP, Rio e Brasília e conta histórias das cidades e de quem vive nelas

    Crise na Síria não causará instabilidade no mercado de petróleo, apontam especialistas

    Com queda na produção há mais de uma década pela guerra civil, país mantém participação "marginal" em mercado

    Especialistas ouvidos pela CNN descartaram eventuais impactos da crise na Síria com a tomada de poder pelos rebeldes no mercado de petróleo.

    A avaliação é que, embora esteja ladeada por grandes produtores árabes e do Oriente Médio, a Síria já não tem mais muita relevância no mercado internacional e um dos motivos para isso é a queda drástica na produção de barris de petróleo.

    Fontes distintas de informação apontam que a produção despencou depois da guerra civil do país em 2011, chegando a menos de um décimo do que era produzido treze anos atrás.

    Outro fator destacado é o constante clima de instabilidade sócio-política, que já estaria “precificado” no mercado internacional.

    “A instabilidade deve ser pequena dada a pequena produção e demanda”, sugere o ex-diretor da Petrobras, Claudio Mastella.

    “Os impactos [devem ser] mais indiretos no equilíbrio de forças Rússia, Ocidente e países do Oriente Médio”, acrescenta ele.

    A CNN ouviu cinco especialistas que acompanham o setor diretamente e monitoram preços e movimentos do mercado global.

    Eles classificaram a produção de petróleo da Síria como “irrelevante” ou “marginal” e só avaliam que o cenário pode mudar caso a crise se alastre pela região, o que não está previsto no momento.

    Sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura vai além: sugere que nenhum impacto deve ser gerado no mercado pela crise. Essa é a mesma avaliação do conselheiro da Petrobras, Francisco Petros.

    “Acredito que não altera [o mercado]. A Síria não é parte direta na influência sobre o preço do petróleo”, diz ele.

    Em queda na última sexta (6), o preço do brent está cotado a cerca de US$ 71, valor significativamente inferior a outros momentos de conflito, como da Rússia com a Ucrânia. Em maio de 2022, depois da deflagração da guerra entre as duas potências nesse mercado, o barril chegou a ultrapassar US$ 121.

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