Minhas apostas para a Copa América 2024
Torneio marca passagem de bastão de gerações: Messi e Suárez estão se despedindo, Vini, Rodrygo, Darwin Nuñez, Kendry Páez, Luís Díaz e Julián Álvarez vêm aí
Mesmo sem a badalação da Euro, a Copa América tem charme suficiente para capturar a atenção dos torcedores. Em 2024, a competição retorna aos Estados Unidos, oito anos após a edição do centenário, vencida pelo Chile.
O torneio marca uma passagem de bastão entre gerações. Provavelmente, será a última Copa América de Messi e Luís Suárez, e pedem passagem novos craques como Vini, Rodrygo, Darwin Nuñez, Julián Álvarez, Luís Díaz e Kendry Páez.
A edição deste ano traz uma experiência de fusão entre as equipes da Conmebol (Confederação Sul-americana) e da Concacaf (Confederação das Américas do Norte e Central).
Não haverá convidados de outros continentes, como costuma acontecer. Com apenas dez nações filiadas, a Conmebol, que organiza efetivamente o torneio, tem dificuldade para fechar as chaves.
Serão 16 equipes divididas em quatro grupos, com as duas primeiras passando para as quartas de final.
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Prévia e apostas por grupo
Grupo A (Argentina, Canadá, Chile e Peru)
Argentina é favorita. Lidera as Eliminatórias Sul-Americanas e terá Messi em sua provável despedida da Copa América e jogando nos EUA, onde atua no Inter Miami.
Chile e Peru podem ter trabalho contra o Canadá, que arrancou um empate sem gols com a França em amistoso preparatório. Passam Argentina e Chile.
Grupo B (Equador, Venezuela, México e Jamaica)
Tendência seria de Equador e México passarem, mas a Venezuela pode surpreender e deixar um deles pelo caminho. Inclusive, os venezuelanos estão à frente do Equador e até do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas.
A Jamaica vive uma crise entre federação e jogadores e não terá sua estrela, Leon Bailey, que pediu dispensa e detonou os dirigentes. Aposto em Equador e Venezuela.
Grupo C (Estados Unidos, Bolívia, Uruguai e Panamá)
Aqui, o Uruguai surge como principal força. O time de “El Loco Bielsa” vive ótima fase e deve ficar em primeiro. Os Estados Unidos sofrem com a irregularidade, enquanto a Bolívia não costuma assustar fora de casa.
Olho no Panamá, que tem entusiasmo e uma grande capacidade física para surpreender. Coloco minhas fichas em Uruguai e Estados Unidos.
Grupo D (Brasil, Colômbia, Paraguai e Costa Rica)
Colômbia e Brasil tendem a passar. A Colômbia tem um time muito bom e vive ótima fase, com sete vitórias consecutivas, inclusive sobre Brasil e Espanha. O Brasil vive etapa de renovação, mas conta com estrelas como Vini e Rodrygo e o iluminado Endrick.
Paraguai e Costa Rica correm — muito — por fora. Aposto que passam Colômbia e Brasil (em segundo).