Palmeiras e Flamengo: decepção no superclássico
Prevaleceu o medo no duelo dos maiores favoritos ao título nacional
Decepção no aguardado duelo entre Palmeiras e Flamengo, o superclássico do Campeonato Brasileiro. Como dizia Vanderlei Luxemburgo em seu auge como treinador: o medo de perder tirou a vontade de ganhar.
O campeão paulista e o campeão carioca foram times travados por seus treinadores, que mostraram, neste domingo (21), porque a ousadia não é a marca de suas brilhantes carreiras.
A marcação prevaleceu, até com certo exagero das duas equipes nas faltas de ambas as partes.
Foram poucas as grandes chances, e os goleiros não tiveram muito trabalho.
Alterações sem efeito
O Flamengo começou o jogo sem dois de seus principais jogadores, Pedro e De La Cruz, que entraram na segunda etapa. O Palmeiras guardou o jovem Estevão, de 16 anos, para a reta final da partida.
Nada mudou com as entradas deles.
O jogo teve muito mais faltas que finalizações: 37 a 19. De quebra, 11 cartões amarelos.
Melhor para o Flamengo
O resultado final, embora não empolgue ninguém, foi melhor para o Flamengo, que jogou como visitante e somou o sétimo ponto no campeonato, abrindo três de vantagem para um concorrente direto. Porém, o Rubro-Negro segue longe de ser um time dominante e empolgante e vê o Red Bull Bragantino assumir a liderança.
O Palmeiras começa mal o Brasileiro. Aproveitamento na casa de um terço e uma derrota (Inter) e um empate em casa (Flamengo) para adversários diretos. Chama a atenção a falta de energia da equipe para vencer duelos individuais e a pobreza criativa em mais um jogo ruim de Raphael Veiga. O time fez apenas um gol no Brasileirão até agora.
Para quem esperava um grande futebol no superclássico, o saldo final foi um jogo brigado, mas sonolento. Uma super decepção.