Não tem jeito: eu sempre tento me organizar pra ir atrás dos presentes de Natal com antecedência, como uma pessoa organizada, mas, como sempre, deixo tudo pra última hora. Posso dizer que virou uma tradição já. E pensando bem, eu até acho que gosto da correria! Aquela sensação gostosa de procurar o que vai deixar quem a gente ama feliz, sabe?

“Ah Mari, mas você é a favor do valor material”. Veja bem: em nenhum momento, eu disse que vou atrás de presentes caros. Pra mim, o que vale mais é sempre o sentido que aquilo tem pra pessoa que vai ganhar. Exemplo: uma vez eu comprei um kit de potes de plástico de R$ 15 reais pra um sobrinho meu que era APAIXONADO por potes. Na mesma noite, ele ganhou brinquedos de última geração, mas adivinha com o que ele mais brincou a noite toda? Sim, os potes.

Eu tenho prazer nisso. Em pensar, observar e imaginar o que vai fazer aquela pessoa feliz. Então, eu faço a minha pesquisa! Pergunto, investigo, vou atrás e tento escolher algo que vai surpreender – é quase como um desafio pra mim mesma (sim, eu sou competitiva).

A parte mais divertida de comprar presente é essa: imaginar a reação de quem vai receber. Não importa o valor, o que importa é o carinho que a gente coloca na escolha. Às vezes, como eu disse, um presente simples tem um significado enorme, porque mostra que a gente pensou na pessoa, que a conhece bem e que se importa. E é exatamente isso que torna o Natal tão especial, né? Fazer o outro feliz, celebrar o amor e as nossas relações.

O problema é que, quanto mais tarde a gente faz isso, mais difícil fica. Então, esse texto é quase um desabafo pra você que lê esse blog. Não sei se você já conseguiu todos os presentes da sua lista, mas se por acaso você tá numa situação desesperadora como eu, segura minha mão. Você não tá sozinho.

Agora, dá licença que eu vou sair pra fazer minha busca. Vou me enfiar dentro de um shopping pra tentar adiantar alguma coisa. Torçam por mim (eu também tô torcendo por você).

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