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    Mari Palma
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    Mari Palma

    Sou jornalista, com pós em moda, neurociência e comportamento. Também sou embaixadora da Marvel, fã de Friends e Beatles, 4 vezes tia e mãe de cachorro

    “Tenho preguiça de ator muito vaidoso”, confessa Reynaldo Gianecchini

    Ao Na Palma da Mari, Reynaldo Gianecchini disse que admira atores generosos, e se distancia dos que são muito vaidosos

    Reynaldo Gianecchini teve sua estreia como ator na novela “Laços de Família”, da TV Globo, em 2000. Ao Na Palma da Mari, ele contou que muitos atores o inspiraram naquela época e que teve muita sorte por começar trabalhando com “feras”.

    “Nos primeiros anos eu já fui tendo encontros tão maravilhosos na minha vida”, lembra o ator. “Comecei com Marieta Severo, Vera Fisher, Tony Ramos, depois fui para Raul Cortez, Fernanda Montenegro”.

    Gianecchini contou que adora observar o trabalho de um bom ator. E, convivendo com eles, passou admirar o ator que não é só bom e gênio, mas que também é generoso.

    “Você pode ser um gênio, pode ser maravilhoso, mas pode fazer isso com uma vaidade extrema”, reflete. “Mas quando você faz com generosidade, eu acho que a arte vai pra um outro patamar. Ela chega em lugares dentro das pessoas de forma tocante. Eu gosto de ver ator generoso e tenho um pouco de preguiça de ver ator muito vaidoso”.

    Gianecchini diz que talvez o público não perceba, até porque é um olhar de quem está dentro da profissão. Mas, para ele, o ator generoso é aquele que está se doando para a obra, pronto para contar a história que está sendo encenada. “É muito mais do que ir pra cena autocentrado querendo arrasar”, explica.

    Para ele, atuar é uma responsabilidade muito grande e perde o sentido fazer pensando apenas em “arrasar” ou no potencial de ganhar um Oscar, por exemplo.

    “Quando você vai pensando: ‘Caramba, eu quero tirar o máximo dessa cena porque eu acredito que  vai tocar as pessoas, que vai ter uma comunicação, que as pessoas vão ficar emocionadas, vão parar para refletir…’. Isso que eu chamo de generosidade. Quando você está pensando em entregar, não em arrasar”.