Acabei de voltar da Cidade do México, uma viagem que eu fiz a convite da Netflix, pra estreia de “Atlas”, novo filme de ficção científica com um elenco cheio de grandes nomes. Começando pela protagonista, a maravilhosa Jennifer Lopez – na história, ela é uma analista de dados que precisa se juntar a uma missão pra capturar um robô de inteligência artificial que pretende acabar com a humanidade.

Além dela, o filme tem outros grandes atores, como o Simu Liu (que foi o Shang-Chi, na Marvel, e um dos Kens no filme da Barbie) e o Sterling K Brown (nosso eterno Randall, de “This Is Us“).

Fui chamada, então, pra acompanhar todos os eventos de divulgação do filme – uma experiência que eu nunca tinha vivido e, por isso, quero dividir com vocês.

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Antes da viagem, a gente recebeu uma programação com informações dos lugares e horários, tudo bonitinho e super explicado. No meio de tudo isso, duas palavrinhas me deixaram bastante nervosa: TAPETE VERMELHO.

Sim, essa grande instituição do cinema mundial onde passam os maiores nomes da indústria, com os looks mais extravagantes e poderosos, estava – sabe-se lá por que – na minha programação. Logo eu, que não sei desfilar nem no tapete da minha casa.

Mas como missão dada é missão cumprida, separei uma roupa, fiz minha mala e fui. Quando a gente chegou na estreia, tinha uma área reservada logo na entrada com um mini tapete vermelho no cantinho onde todo mundo estava tirando foto. Mas não com fotógrafos profissionais e todo aquele glamour que a gente vê em Hollywood.

As pessoas estavam usando o próprio celular. Eu logo pensei: “é aqui, vou logo fazer essa foto e tirar isso da frente”. Pedi pra Isa, minha parceira de aventuras e produtora da CNN, e pronto. Resolvido.

Poucos minutos depois, o pessoal da Netflix me chamou e disse “vamos lá no tapete vermelho?”, e eu fiquei sem entender. Eu já não tinha ido? Aparentemente não. Aquela mini versão que eu vi era só um lugar ~instagramável. O tapete vermelho oficial era em outro lugar, minha gente. E aí foi quando eu realmente vivi a experiência Hollywood.

Eles me levaram pra lateral, e eu vi que tinha uma mulher segurando uma lousa com meu nome. Curiosidade: ela faz isso com todas as pessoas que chegam pra que os fotógrafos saibam de quem eles estão tirando foto – afinal, eles não são obrigados a conhecer todo mundo, ainda mais uma jornalista do Brasil que obviamente eles nunca viram na vida (risos).

Aí, uma pessoa me levou até um ponto específico no tapete vermelho, e eu parei ali, de frente pra aquele tanto de fotógrafo gritando “olha pra cá!” – eles claramente não faziam ideia de quem eu era, mas eram super profissionais a ponto de me fazerem sentir importante. E eu me senti, viu?

Mesmo completamente atrapalhada, sem saber como me posicionar, onde colocar as mãos, se sorria ou não… eu gostei da experiência.

Gostei mais ainda porque, pouco tempo depois, o lugar onde eu passei recebeu o elenco todo – incluindo dona Jennifer Lopez. E aí, meus amigos e amigas, o glamour foi pra outro nível. Eu não sei explicar, mas a luz que essa mulher tem é das coisas mais absurdas que eu já vi. A elegância, o carão, o sorriso, a simpatia… eu fiquei realmente impressionada.

É como se o tapete vermelho fosse o lugar dela no mundo. Aquela pessoa que nasceu pra estar ali. Ela sabia exatamente pra onde olhar, quando sorrir ou não, como se posicionar… tudo. Me deu uma verdadeira aula.

Acho que nunca vou ter o mesmo talento, mas já fico feliz por poder dizer que dividi o mesmo tapete vermelho que JLo. Uma experiência que vai ficar pra sempre na minha memória.