Klebber Toledo admite se irritar com alguns participantes de “Casamento às Cegas”
Em entrevista ao Na Palma da Mari, o ator e apresentador disse que aprende muito com o reality show, mas também se estressa com participantes machistas
Desde 2021, Klebber Toledo e Camila Queiroz apresentam juntos o reality show “Casamento às Cegas“, da Netflix. Como o nome bem indica, são participantes que se conhecem sem saber a aparência uns do outros e, ao se apaixonarem, topam se casar e, enfim, se veem pela primeira vez.
Se você fica envolvido assistindo aos episódios, saiba que isso também acontece com os apresentadores (e toda a equipe do reality!). Foi o que Toledo disse ao Na Palma da Mari. Ele, inclusive, gostaria de poder interagir mais com os participantes, mas lembra que o programa é sobre eles, e não sobre Klebber e Camila.
“Mas você se envolve pra caramba!”, admite. “A gente não pode falar com eles. E, às vezes, que você quer ‘matar’ o cara, que você olha assim: ‘ah, gente, não dá. Esse cara não dá, é nítido que não dá. Ele é machista mesmo, ele é ruim, ele não é do bem’. Aí você fica julgando, mas não pode”.
O artista também disse que aprende com os participantes de “Casamento às Cegas” o quanto é difícil se relacionar e se comunicar em uma relação.
“As pessoas não conversam e, quando conversam, mentem. Mentem pra si, é uma loucura isso”, afirma. “A gente fala: ‘Não mente. Aquela câmera ali tem um detector de mentira. O público vai ver'”.
Uma reclamação que ele ouve muito é que as pessoas vão ao programa apenas para ficarem famosas. Ele concorda que é verdade, mas explica:
“A gente faz a triagem, a pessoa se inscreve. Não é que eu estou pegando a pessoa na rua e falando: ‘Ai, gostei de você’. Não é, as pessoas se inscrevem”, diz. “Claro que tem gente que vai pra aparecer e se ferra, porque o reality, nosso experimento, não é um lugar onde você vai ali pra aparecer, ali é pra casar“.
Inclusive, ele aconselha: “Se você não veio aqui pra casar, o público já não vai te curtir. E se você não for uma pessoa legal, você não vai ganhar um prêmio milionário. Muito pelo contrário, você vai ganhar o amor da sua vida. Se você for uma pessoa bacana, automaticamente você vai ter trabalho aqui fora”.
Ao mesmo tempo, o público também vai perceber se você não é legal.
“Se você for uma pessoa escrota, errada, machista, preconceituosa, esquece, porque vai ser visto, vai ser pego e aí gera esse debate aqui”, avisa.