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    Mari Palma
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    Mari Palma

    Sou jornalista, com pós em moda, neurociência e comportamento. Também sou embaixadora da Marvel, fã de Friends e Beatles, 4 vezes tia e mãe de cachorro

    Karol Pinheiro se sentiu aliviada depois de dar à luz: “Sozinha de novo”

    Ao Na Palma da Mari, ela contou como conseguiu manter sua individualidade após se tornar mãe e diz que o filho é a melhor coisa de sua existência

    Karol Pinheiro é mãe, mas a maternidade é uma parte de sua vida, não a define inteiramente. No videocast Na Palma da Mari, a jornalista afirmou que conseguiu manter sua individualidade depois que deu à luz Manuel, hoje com quatro anos de idade.

    Segundo a criadora de conteúdo, ela conta com uma rede de apoio familiar, profissional, e um marido que é um pai presente. Ela esperou completar 32 anos e ter uma condição financeira melhor para engravidar justamente para contar com essa ajuda, porque o medo de “se perder” já existia muito antes da gestação.

    Mesmo sendo uma escolha planejada, não quer dizer que não teve dúvidas quando o exame deu positivo. Ela lembra que a gravidez foi dolorosa e se preocupava, por exemplo, com o fato de não sentir relação alguma com sua barriga.

    “Logo depois que eu pari, meu filho ficou 10 dias na UTI e eu ficava indo de três em três horas amamentá-lo. Foi insano, era na pandemia”, recorda. “Eu tive um parto muito difícil. E eu lembro de uma hora estar andando, parar, olhar para minha barriga e falar: ‘Ai, que alívio. Eu estou sozinha de novo’.”

    Segundo Karol, a vida que tinha antes de ser mãe não existe mais, e tudo bem. “Eu não quero voltar para aquela vida porque o Manuel, meu filho, é a melhor coisa da minha existência”, reconhece. “E eu acho que muito disso é porque eu consegui não me perder. Eu continuo com minhas viagens, eu trabalho, eu faço minhas coisas”.

    Mas Karol reconhece que a maternidade é uma experiência tão intensa que respeita e entende que muitas mulheres optem por viver se dedicando inteiramente à ela.

    “É uma coisa que eu só aprendi depois de ser mãe. Eu julgava muito mulheres que faziam isso, que se perdiam delas, que largavam o emprego pra cuidar do filho”, reflete. “Maternar é uma coisa tão intensa que você tem todo o direito de decidir isso. E ainda mais, a gente acha que a pessoa está se perdendo dela, e no fim ela tá se achando, e a gente nem sabe e está julgando”.