Peço desculpas aos haters de BBB que me acompanham, mas eu preciso falar sobre o programa de novo. Acho que vocês podem aproveitar esse tempo pra ler um livro enquanto a gente discute o bafão da semana: a treta envolvendo Pitel, Buda e Camila, esposa (ou ex) dele.

Resumindo em um tweet pra quem não ficou sabendo: o Buda flertou com a Pitel dentro da casa e a esposa dele, aqui fora, resolveu hablar no Instagram e terminar o relacionamento. Ela apagou as publicações dos dois juntos e ainda postou uma imagem com fotos do casal rasgadas no lixo. Desde então, a internet está dividida entre quem concorda e quem discorda dela.

Não é sobre isso que eu quero falar aqui – até porque acredito que ninguém é tão superior pra achar que pode falar sobre o relacionamento e a vida de outra pessoa. O que me pegou nessa história toda foi perceber como o BBB pode ultrapassar o limite da casa e continuar acontecendo aqui fora com quem nem jogando está.

A Camila, por exemplo, disse que não conseguiu ficar quieta depois de ver a repercussão que a história tomou. Segundo ela, pessoas começaram a fazer comentários sobre o comportamento do até então marido e ela chegou a ser chamada de “chifruda” numa ida ao mercado.

Foi depois disso que ela resolveu usar a internet pra se posicionar e explicar a situação: “eu sou uma pessoa super low profile, minhas redes sempre foram fechadas, sempre fiquei na minha, só que eu não consegui ficar na minha vendo a repercussão que isso tomou”.

O interesse do público pela história foi tão grande que, em menos de 24 horas, ela ultrapassou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram, número maior do que muitos dos participantes que estão lá dentro, inclusive o Buda. Ou seja, a história ultrapassou o limite da TV, continuou aqui no mundo “real”, e ela acabou virando uma nova personagem para o público.

Uma personagem que nem queria entrar em campo, a princípio, mas que precisou levantar pra se defender do comportamento de outra pessoa. A Camila não foi a primeira e nem vai ser a última a passar por isso. Já aconteceu em outras edições, por diferentes motivos, o que me faz pensar que talvez conhecer alguém que vai pro BBB deve ser mais difícil do que ir de fato.

Por isso, aproveito esse texto pra avisar meus amigos e parentes que, caso algum deles revolva um dia se inscrever no programa, eu não tenho saúde emocional pra ficar no banco de reservas esperando algo dar errado pra entrar em campo. Então por favor, Boninho, não venha atrás das pessoas que eu amo. Pode me levar, mas deixa meus amigos em paz. Obrigada.

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