Gianecchini sobre cena de beijo com Santoro: “Dois dias de gravação”
Ao Na Palma da Mari, Gianecchini contou detalhes dos bastidores de cena marcante da terceira temporada de "Bom Dia, Verônica"


Quando a série “Bom Dia, Verônica” lançou sua terceira e última temporada no dia 14 de fevereiro na Netflix, ninguém esperava o beijo dos personagens de Reynaldo Gianecchini e Rodrigo Santoro no segundo episódio.
A cena teve uma grande repercussão nas redes sociais e, sim, as reações chegaram a Giane. Em entrevista ao videocast Na Palma da Mari, o ator contou que sabia que, no mínimo, o momento não ia passar batido de tão surpreendente que é.
“Essa cena quando eu recebi eu pulei. Eu estava lendo à noite, pulei da cama e falei: ‘Que caceta de cena é essa?’, descreveu. “Fiquei muito feliz com a oportunidade”. Mas ele admite que o segundo sentimento que teve foi: “Como vou fazer isso?”
Gianecchini explica que a produção de uma cena como essa – que envolve bem mais do que um beijo, caso você não tenha visto – é uma grande responsabilidade e trabalho não só para os atores envolvidos, mas para toda a equipe da série. “Todo mundo tem que estar numa excelência de trabalho pra ela acontecer”, explica.
Foram duas madrugadas gravando e, no primeiro dia de filmagem, o ator acordou com febre, sem nem conseguir se mexer: “Meu Deus como é que pode acontecer isso? E eu não queria falar pra cancelar a cena porque isso envolve também muita coisa”, relata.
Segundo o ator, se ele não fosse à gravação seria uma diária inteira perdida, já que estão todos preparado para fazer aquela cena específica, não há como realocar e fazer outra no lugar. O que o ajudou foi um remédio que o empresário de Rodrigo Santoro o ofereceu, que fez ele melhorar o bastante para entrar em cena.
“Eu esqueci que eu estava doente porque eu estava tão feliz de estar lá”, confessou.
Sobre a complexidade da cena, Gianecchini conta que toda a emoção que você vê em alguns minutos da tela foi feita nesses dois dias de gravação e sempre com pausas para a maquiagem e outros ajustes. “Cada cicatriz levava meia hora para fazer”, confidencia sobre os bastidores. “Então você fazia uma cicatriz aqui, parava meia hora, fazia outra, e ia fazer outra…”.
“É um trabalho muito difícil de manter a concentração, manter a continuidade da sua emoção”, admite.
No videocast, Gianecchini também falou sobre seu personagem e como é dar vida a um vilão como Matias, contou sobre como ama astrologia e falou sobre sua relação com os signos, e o desafio de interpretar uma drag queen no musical “Priscilla: A Rainha do Deserto”. Confira no YouTube da CNN Pop.