5 músicas não tão famosas do álbum “Let It Be”, dos Beatles, pra você conhecer
A Disney+ anunciou que vai restaurar e lançar em maio o filme "Let It Be", original de 1970; até lá, a gente escuta as músicas de um dos melhores álbuns da carreira deles!
Hoje é um dia feliz pra nós, beatlemaníacos e beatlemaníacas! Na verdade, é um dia feliz pra todo mundo que gosta de música. Isso porque a Disney+ anunciou que vai restaurar e lançar no dia 8 de maio o filme “Let It Be“, original de 1970. Ou seja, é a primeira vez que esse filme vai tá disponível em mais de 50 anos.
Quando eu li a notícia, logo coloquei o álbum “Let It Be” pra tocar – e aí tive a ideia de dividir aqui com você uma lista de 5 músicas além das super famosas que têm ali. Sim, a gente ama “Get Back”, “The Long and Winding Road” e a própria “Let It Be”, mas tem muitas outras incríveis pra ouvir. Vamos lá:
“Two Of Us”: música que o Paul escreveu pra Linda, ex-mulher dele, falando sobre os passeios que eles faziam como casal, sem destino. A letra diz, por exemplo: “two of us riding nowhere” (“nós dois passeando rumo a lugar algum”), e isso era importante pra ele numa época em que ele tinha horário pra tudo, compromissos a todo momento e uma vida conturbada como um dos Beatles. Uma música muito gostosinha de ouvir – dá até vontade de pegar estrada e fazer o mesmo que eles.
“One After 909”: eu AMO essa música, e acho uma das mais divertidas, daquelas que te fazem levantar e dançar. Ou pelo menos mexer os dedinhos pra cima, risos. O interessante sobre essa música é que ela é uma das primeiras parcerias do John e do Paul, do fim dos anos 50. Eles chegaram a gravar uma versão dela, em 1960, no banheiro da família do Paul, mas a oficial só apareceu no álbum “Let It Be” mesmo, anos depois. A história faz referência ao trem que os dois pegavam, que saía depois “do das 21h09”.
“For You Blue”: claro que tem que ter uma música do George, afinal, meu beatle preferido (quem lê esse blog há mais tempo sabe bem disso!). Um blues tradicional, que fala de amor, uma homenagem pra esposa dele na época, Pattie. Como o próprio George disse: “é uma música simples, seguindo todos os princípios normais dos 12 compassos, exceto por ser otimista!”
“Dig a Pony”: agora é a voz do lado romântico nonsense do John aparecer. Na letra, ele mistura “all I want is you” (“tudo que eu quero é você”), uma declaração de amor pra Yoko, com versos absurdos e rimas sem sentido. Eu sei que isso pode parecer algo ruim, mas não vamos esquecer que a mente por trás disso é de um dos maiores músicos da história, ou seja, ele entrega uma música incrível de qualquer jeito.
“I Me Mine”: mais uma música do George, a última gravada pelo grupo (sem o John, que já tinha saído naquela época). É uma crítica ao excesso de ego – tem gente que entende isso como uma simples reflexão, mas há quem diga que era uma bela de uma indireta (ou direta) aos companheiros de banda naquela época.