30 anos de “Friends”: o que eu aprendi com a série
Como diz a bio desse blog, eu sou MUITO fã então tenho bastante coisa pra falar nessa data tão especial
Eu não lembro exatamente o primeiro episódio que eu vi de “Friends”. Eu era muito novinha, então essa memória tá um pouco apagada na minha cabeça. Isso não significa, porém, que eu não tenha uma pastinha cheeeeia de outras lembranças relacionadas à série, todas aqui guardadinhas com muito carinho.
Pra quem não conhece muito bem, “Friends” foi (e é) uma das séries mais emblemáticas da década de 90. Conta a história de um grupo de 6 amigos que moram em Nova York e enfrentam juntos os altos e baixos nos relacionamentos, no trabalho, nas amizades, na família… e foi através das experiências deles que muitos jovens, inclusive eu, começaram a pensar sobre diversas questões da vida, sempre de um jeito leve.
Por exemplo: eu lembro quando a Rachel, logo no começo da série, largou o ~quase marido no altar e fugiu, querendo uma vida nova, independente. Não foi fácil pra ela no começo, mas acompanhar esse processo ao longo dos episódios me fez pensar pela primeira vez no poder da independência financeira na vida da mulher. Eu não tava nem perto da idade de pensar em me relacionar sério com alguém, mas eu sabia que quando isso acontecesse, seria nesses termos.
Ou quando o Chandler resolveu, depois de muitos anos de carreira, dar uma virada profissional e buscar um caminho que fizesse mais sentido pra ele naquele momento. Um movimento que assusta, mas que foi importante pra ele se sentir realizado profissionalmente. Além de ter sido uma lição de humildade e resiliência, já que ele precisou começar do zero, respondendo a pessoas muito mais jovens do que ele na nova empresa.
Ah, e não tem como não se inspirar no espírito livre da Phoebe! Um dos melhores momentos dela é a famosa corrida no Central Park — ela, toda desengonçada, mas feliz, sem se importar com a opinião de ninguém. Só uma das muitas vezes que vezes ela provou que a vida pode ser muito mais leve do que a gente imagina!
São só alguns dos muitos momentos ao longo das 10 temporadas que foram além do simples entretenimento. Sim, a gente deu e ainda dá muita risada, mas é muito mais do que isso. Pra uma adolescente como eu, que mal saía do quarto, eles foram companhia. Eu realmente me sentia parte do grupo e ficava contando os dias para o próximo episódio passar na TV, como se eu estivesse esperando a ligação de um amigo pra me contar sobre a vida dele.
Hoje, muitos anos depois, eu ainda vejo e revejo todos os episódios — não mais com a curiosidade de antes (até porque eu praticamente já decorei tudo, risos), mas pra me sentir em casa. Eu deixo “Friends” passando enquanto lavo a louça, cuido dos meus cachorros ou arrumo a casa, como se eles estivessem ali comigo. Me traz uma sensação familiar e me leva de volta pra momentos muito especiais da minha vida. Por isso eu sou tão apegada à série e ao que ela representa não só pra mim, mas pra muita gente.
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