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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há oito anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Plano de golpe: assessor de Braga Netto deve ser incluído em lista de indiciados

    PF encontrou documento que indicava tentativa de acesso a delação de Mauro Cid; anotações estavam em uma mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino

    Braço-direito do general Walter Braga Netto, o coronel Flávio Botelho Peregrino deve ser um dos próximos indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado no país.

    A lista de indiciados divulgada no fim de novembro começou com 37 pessoas (entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e o próprio Braga Netto) e foi ampliada para 40 na semana passada.

    Segundo fontes que acompanham as apurações, ainda há margem para a inclusão de novos nomes. Peregrino deve ser um deles, mas isso só deve ocorrer depois que a PF analisar o material apreendido na operação de sábado, como notebooks e celulares.

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que há “elementos sugestivos” de que Peregrino e Braga Netto “estavam associados aos propósitos de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e execução de golpe de Estado”.

    Documentos localizados pelos policiais na sede do PL – mais especificamente, na mesa de Peregrino – reforçam a leitura de que o indiciamento do assessor de Braga Netto é “questão de tempo”, segundo relatou à CNN uma fonte da investigação.

    Na mesa, havia um documento que indicava uma tentativa de acessar a delação sigilosa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outro manuscrito, com um planejamento para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “não subisse a rampa”.

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