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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há oito anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    ONU: Sem ajuda a Gaza, comida fica 100 vezes mais cara

    Nações Unidas avaliam falam em "consequências devastadoras"

    A decisão de Israel de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza teve um impacto imediato no preço dos alimentos, especialmente da farinha e dos vegetais, que ficaram 100 vezes mais caros.

    O diagnóstico foi feito pelo escritório de coordenação de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU), que fala em “consequências devastadoras” para a população.

    O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, disse à imprensa norte-americana que o fechamento das travessias para Gaza impede que “assistência humanitária vital” chegue aos necessitados.

    Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária a Gaza depois que o Hamas se recusou a aceitar a extensão da primeira fase do cessar-fogo – uma proposta dos Estados Unidos.

    O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, conforme previamente negociado, o que inclui a libertação de reféns palestinos e retirada das forças israelenses de Gaza.

    Em relação à suspensão da ajuda humanitária, a ONU disse ter uma preocupação especial com as crianças que “estão lutando para sobreviver” na Faixa de Gaza.

    “As restrições de ajuda comprometerão severamente as operações de salvamento de civis”, disse o diretor regional da Unicef (agência da ONU para a infância) para o Oriente Médio, Edouard Beigbeder.

    Segundo ele, o cessar-fogo é uma “tábua de salvação” para crianças. “É imperativo que a trégua permaneça em vigor e que a ajuda possa fluir livremente, aumentando a resposta humanitária”, declarou.

    A Unicef estima que, entre 19 de janeiro e a última sexta-feira, mais de mil caminhões da ONU entraram em Gaza para levar água limpa, alimentos e suprimentos médicos, como vacinas.

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