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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há oito anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Moraes envia à PGR defesas de acusados de golpe

    Gonet tem cinco dias para se manifestar, e então caso estará liberado para julgamento

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) as contestações das defesas dos acusados pela tentativa de golpe de Estado.

    A CNN antecipou que Moraes faria a remessa em um “bloco único”, quando todas as petições das defesas estivessem protocoladas, o que aconteceu na noite de sexta-feira.

    Agora, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem cinco dias para se manifestar. O prazo começa a contar segunda-feira e vai até sexta.

    Depois, o caso estará liberado para julgamento, o que deve ocorrer ainda no mês de março, segundo projeções de fontes do Supremo.

    A data da análise do caso na Primeira Turma do STF cabe ao ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado. A expectativa é de que, tão logo Moraes libere o processo, este seja pautado.

    O chamado “núcleo 1” da denúncia da PGR é considerado o “núcleo crucial da organização criminosa” que, segundo Gonet, planejava dar um golpe de Estado em 2022.

    Nesse núcleo estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI).

    Também foram acusados o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier e o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

    Cid fechou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF) e foi uma peça-chave para o desenrolar das investigações. Se condenado, ele deve ter acesso a benefícios firmados na delação.

    Moraes também já enviou à PGR as defesas do chamado Núcleo 3 da investigação, composto por: 

    • Bernardo Correa Netto; coronel preso na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal 
    • Cleverson Ney; coronel da reserva e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres 
    • Estevam Theophilo, que é general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;  
    • Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista 
    • Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército  
    • Márcio Nunes de Resende Júnior: coronel do Exército 
    • Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército 
    • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo “kids pretos” 
    • Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército 
    • Ronald Ferreira de Araújo Junior, tenente-coronel do Exército acusado de participar de discussões sobre minuta golpista 
    • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel 
    • Wladimir Matos Soares, agente da PF 

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