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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há oito anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Justiça condena piloto de avião do Greenpeace por acidente em 2017

    Piloto foi condenado a oito anos de reclusão, mas ainda cabe recurso

    A Justiça Federal do Amazonas condenou a oito anos de reclusão o piloto que conduzia o avião do Greenpeace que se acidentou no Rio Negro em 2017, levando uma pessoa à morte.

    A informação foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), autora da ação, que alegava atentado contra a segurança aérea com o chamado “dolo eventual”.

    O acidente ocorreu na região do Arquipélago de Anavilhanas. Na ocasião, a aeronave capotou e afundou no rio após tentar pousar na água.

    Três pessoas ficaram feridas e uma morreu – a sueca Carolina Steiser, integrante do Greenpeace.

    A Justiça concluiu que o piloto deixou de realizar uma série de checklists obrigatórios quando a aeronave – um modelo anfíbio Cessna Caravan 208 – ainda estava em solo.

    Segundo o MPF, o piloto “possuía pleno conhecimento da insegurança gerada com a não realização dos checklists, mas escolheu prosseguir com a operação”.

    “Tratando-se de atividades perigosas só há o seu exercício seguro quando são respeitados os procedimentos estabelecidos legalmente. Não respeitá-los é criar perigo de dano a si mesmo e para terceiros”, disse o MPF na denúncia.

    A pena estabelecida pode ser cumprida em regime semiaberto. Ainda cabe recurso.