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    Luísa Martins
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    Luísa Martins

    Em Brasília, atua há sete anos na cobertura do Poder Judiciário. Natural de Pelotas (RS), venceu o Prêmio Esso em 2015 e o Prêmio Comunique-se em 2021. Passou pelos jornais Zero Hora, Estadão e Valor Econômico

    Análise: Pauta anti-STF põe em risco acordos futuros

    Mesas de conciliação no STF podem ser deixadas de lado

    O avanço das pautas do Congresso Nacional que buscam restringir a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) podem pôr em risco futuros acordos sobre temas delicados para a relação entre os Poderes.

    Novos procedimentos de conciliação — expedientes que têm sido comuns na Corte — podem acabar sendo deixados de lado pelo tribunal, que pode levar os casos diretamente a julgamento.

    As mesas de mediação têm sido abertas pelos ministros relatores como forma de buscar um diálogo entre as instituições, chegar a um meio termo e evitar que apenas uma ordem judicial “de cima para baixo” solucione os principais problemas do país.

    Recentemente, Congresso, STF e governo federal chegaram a um consenso sobre o caso das emendas parlamentares.

    O chamado “marco temporal” da demarcação de terras indígenas também está sendo conciliado.

    Em ambos os casos, se o Supremo não tivesse aberto uma conciliação, o Congresso estaria em desvantagem, já que a Corte entende que as “emendas pix” e o “marco temporal”, por exemplo, são inconstitucionais.

    Duas propostas estão na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nesta terça-feira: uma que busca limitar as decisões monocráticas dos ministros do STF e outra que permite ao Congresso suspender as ordens da Corte.

    O freio a essas propostas não foi negociado na reunião entre os Poderes sobre as emendas parlamentares, mas nos bastidores do Supremo, há uma expectativa de que elas não avancem.

    Quase 1,5 milhão de eleitores com deficiência poderão votar em outubro

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