No esporte global, quem não fala inglês sai perdendo
Aprender o idioma é ferramenta fundamental para ascensão profissional de atletas


Em um cenário cada vez mais internacionalizado, o talento já não basta. No mundo dos esportes de alto rendimento, o domínio do inglês se tornou um diferencial estratégico – e, muitas vezes, determinante – para atletas que buscam projeção global.
Nos grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, o inglês é a língua franca. Está presente nos vestiários, nas entrevistas coletivas, nos contratos e nas redes sociais. Atletas fluentes conseguem interagir com técnicos e colegas estrangeiros, compreender táticas com clareza e até assumir posições de liderança.
Mas a importância do idioma vai além do desempenho técnico. Um episódio emblemático ocorreu quando Neymar foi apresentado no Barcelona. Acostumado aos holofotes, o craque brasileiro enfrentou dificuldades para se expressar em inglês diante de jornalistas internacionais. O esforço foi visível, mas os sorrisos tímidos e as frases ensaiadas revelaram o desafio. Naquela coletiva, ficou evidente que o idioma era tão importante quanto o domínio da bola.
A resposta veio com tempo e empenho. Neymar passou a se comunicar com mais confiança em entrevistas internacionais, participou de campanhas publicitárias globais sem intérprete e construiu pontes com atletas de diversas nacionalidades. O resultado foi claro: sua imagem evoluiu junto com sua fluência. Hoje, Neymar é mais do que um jogador – é uma marca global.
O caso ilustra o que muitos atletas ainda precisam entender: não falar inglês é uma barreira real para alcançar o mercado internacional. A limitação linguística impede negociações com clubes estrangeiros, reduz oportunidades de patrocínio e restringe o alcance da imagem do atleta, que, no esporte moderno, vale quase tanto quanto sua performance.
Dois estudos recentes reforçam essa percepção. Um deles, publicado pela Sporting International, mostra que a fluência em inglês impacta diretamente as chances de contratação por clubes de ligas como a Premier League e a MLS, além de influenciar os bastidores do circuito olímpico.
Já o relatório do Global Athlete Institute aponta que atletas bilíngues ou fluentes têm 35% mais chances de fechar contratos de patrocínio e aparecer na mídia internacional.
A conclusão é clara: o inglês é uma ferramenta de ascensão profissional no esporte. Para atletas em formação, aprender o idioma deve ter a mesma prioridade que o treinamento físico ou técnico. Para clubes e instituições, oferecer suporte linguístico pode significar abrir portas para uma nova geração de protagonistas no esporte mundial.
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