Lula deve se reunir com Sánchez, Scholz e Macron em Nova York
Presidente brasileiro ainda tem encontros previstos com presidente da Comissão Europeia e primeira-ministra do Haiti
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem previstas ao menos cinco reuniões às margens da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, que ocorre na próxima semana.
Estão sendo negociados encontros com o premiê da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.
Lula deverá se reunir ainda com Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Michèle Pierre-Louis, primeira-ministra do Haiti.
Segundo a CNN apurou, o petista recebeu ao menos 30 pedidos para reuniões bilaterais. A agenda oficial ainda não foi divulgada.
Lula e o primeiro-ministro espanhol vão conduzir uma mesa-redonda para discutir democracia e extremismos na tarde de terça-feira (24). O chanceler alemão e o presidente francês devem participar do debate, que tratará da proteção das instituições e sobre impactos que a desinformação tem gerado nos processos democráticos.
Na conversa com Von Der Leyen, o brasileiro pretende repassar as negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, que estão caminhando marcha lenta. Será o primeiro encontro entre os dois desde que Von Der Leyen foi reeleito, para um novo mandato de cinco anos, em julho deste ano.
Lula embarca nesta sábado (21) para Nova York, onde fará o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (25). O retorno do presidente está previsto para a próxima quarta-feira (25).
Em seu discurso, Lula deve tratar de temas que estão na agenda do G20 e abordar sobre combate à fome, crise climática, transição energética e reforma da governança global
No domingo, Lula participa da abertura da Cúpula do Futuro, reunião de líderes mundiais convocada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres. Serão debatidos temas como desenvolvimento sustentável, paz e segurança internacionais, ciência, tecnologia e cooperação digital, juventude e gerações futuras e a reforma da governança global.
O objetivo é que ao final da cúpula seja publicado um documento com os principais objetivos e compromissos dos membros das Nações Unidas para com o futuro do multilateralismo.
O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?
