Governo Lula lança campanha “Fé no Brasil” com foco na economia para vencer resistências
Propaganda investe na divulgação dos resultados da economia e tenta passar uma mensagem de otimismo no Brasil
Aposta do governo Lula para melhorar a popularidade e vencer a resistência em alguns segmentos do eleitorado, a campanha “Fé no Brasil” começou a ser veiculada neste 1º de maio, em meio a desgaste com o Congresso e com a própria base.
A propaganda investe na divulgação dos resultados da economia e tenta passar uma mensagem de otimismo no Brasil, destacando que um cenário favorável no país beneficia a todos, independentemente das diferenças ideológicas.
“A gente pode até pensar diferente, mas nisto o brasileiro concorda: quando a economia melhora, é bom para você, para sua família, é bom para todo mundo. Isso é só o começo, tem muito trabalho pela frente. Fé no Brasil, a gente tá no rumo certo”, diz o narrador do comercial.
O slogan — “Fé no Brasil” — inicialmente foi visto como um aceno aos evangélicos, segmento que tem o maior índice de reprovação ao governo petista.
Integrantes do governo, porém, argumentam que o mote da campanha tem mais o sentido de demonstrar confiança no país.
O objetivo era tirar a religiosidade do centro do debate. A avaliação é que o o governo Lula sempre perde nesta seara e que a melhor estratégia é mostrar que a gestão petista respeita a fé de cada um, mas trata a todos como cidadão.
A propaganda se inicia com uma família almoçando enquanto o narrador destaca: “Tem gente que gosta de carne, tem gente que prefere legumes, mas o que seu Pedro gosta mesmo é de ter comida na mesa para todo a família”, diz.
Em seguida, o comercial destaca a geração de emprego, o crescimento do salário mínimo acima da inflação e a que 15 milhões de pessoas não pagaram o imposto de renda.
A isenção de imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos foi sancionada ontem (1º) pelo presidente Lula durante o ato do Dia do Trabalhador, em São Paulo.
A peça também cita o Desenrola para o para renegociar dívidas e limparam o nome, que o Brasil agora ocupa a nova economia do mundo, e tem a menor taxa de desemprego em dez anos.