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    Jussara Soares

    Em Brasília desde 2018, está sempre de olho nos bastidores do poder. Em seus 20 anos de estrada, passou por O Globo, Estadão, Época, Veja SP e UOL

    Exército deve afastar militares da ativa alvos da operação da PF, dizem fontes

    De acordo com investigação, militares da ativa participaram do chamado "Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas"

    O Exército deve afastar de suas funções militares da ativa que foram alvo da operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), segundo apurou a CNN com integrantes da cúpula Força.

    De acordo com a investigação, militares da ativa participaram do chamado “Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas”, que atuava a partir de uma determinação do ex-ajudante de ordens do Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, para manter mobilização em frente aos quarteis.

    Neste grupo, são citados o tenente-coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e o coronel do Exército, Bernardo Romão Corrêa Neto, que é um dos alvos de mandado de prisão. Ele não foi detido nesta manhã pois está nos Estados Unidos.

    Na operação desta quinta-feira, também foi preso o major Rafael Martins, das Forças Especiais do Exército. Ele trocou mensagem com Mauro Cid pedindo R$ 100 mil para financiar a ida de manifestantes para Brasília.

    A PF também identificou a participação do tenente-coronel do Exército, Hélio Ferreira Lima, e de Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres (Coter).

    Militares alvo da Polícia Federal

    • Guilherme Marques Almeida, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
    • Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
    • Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel
    • Bernardo Romão Corrêa Neto, coronel do Exército
    • Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército;
    • Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;
    • Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

    Em nota, o Exército informou que acompanha a operação deflagrada pela Polícia Federal, prestando todas as informações necessárias às investigações.