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    Jussara Soares
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    Jussara Soares

    Em Brasília desde 2018, está sempre de olho nos bastidores do poder. Em seus 20 anos de estrada, passou por O Globo, Estadão, Época, Veja SP e UOL

    Análise: Reprovação a Lula supera índices negativos da época do mensalão

    A avaliação é de que a reação para reverter a queda na aprovação do presidente precisa ser imediata

    A recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (14), acendeu um alerta vermelho no Palácio do Planalto. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam o resultado como uma “bomba atômica” para o governo, indicando o pior momento da atual gestão. O cenário é considerado ainda mais grave porque supera índices negativos da época do mensalão, no primeiro mandato de Lula.

    A avaliação é de que a reação para reverter a queda na aprovação do presidente precisa ser imediata.

    Mudanças na comunicação do governo

    Em meados de janeiro, o presidente Lula já havia promovido uma mudança na Secretaria de Comunicação Social (Secom), substituindo o ex-ministro Paulo Pimenta pelo marqueteiro Sidônio Palmeira. No entanto, os efeitos dessa alteração ainda não foram percebidos, e integrantes do governo reconhecem que o problema vai além da comunicação.

    A pressão sobre o presidente aumenta com a inflação dos alimentos e a estagnação econômica. Aliados admitem que não bastam slogans ou maior exposição de Lula em entrevistas para resolver a situação. É necessário entregar medidas concretas e definir um rumo claro para o governo.

    Tempo para reação

    Apesar do cenário preocupante, aliados acreditam que ainda há tempo para uma reação. No entanto, enfatizam que essa resposta não pode demorar. O governo está analisando como se posicionar e reagir aos números do Datafolha, reconhecendo a gravidade da situação.

    A queda na aprovação de Lula não apenas marca o pior momento de seu atual mandato, mas também se destaca negativamente em comparação com seus governos anteriores. O desafio agora é encontrar meios efetivos de reverter essa tendência e recuperar a confiança da população no governo federal.

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