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    Jussara Soares
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    Jussara Soares

    Em Brasília desde 2018, está sempre de olho nos bastidores do poder. Em seus 20 anos de estrada, passou por O Globo, Estadão, Época, Veja SP e UOL

    Venezuela: Resolução na OEA reforça cobrança por atas e abre mão de observação externa

    Proposta, submetida pelos EUA, se aproxima de posição defendida pelo Brasil; texto será votado nesta sexta-feira (16)

    A nova proposta de resolução na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a crise venezuelana, liderada pelos Estados Unidos, reforça a cobrança pela divulgação das atas por seção eleitoral. Por outro lado, abriu mão da verificação externa do processo. O texto deverá ser apreciado em sessão ainda nesta sexta-feira (16).

    A averiguação internacional da votação foi justamente o ponto que levou o Brasil e outros países a votar contra a primeira proposta, analisada em 31 de julho na OEA.

    O novo texto, ao qual a CNN teve acesso, foi finalizado nesta manhã. Na avaliação da diplomacia brasileira, ficou compatível com o tom adotado no comunicado conjunto de Brasil, Colômbia e México no dia 8 de agosto — tornando mais altas, desta vez, as chances de aprovação.

    Como mostrou a CNN, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, indicou ao chanceler Mauro Vieira que os Estados Unidos estão abertos a receber contribuições do Brasil para uma nova proposta de resolução sobre a crise na Venezuela.

    A nova proposta de resolução da OEA demostra preocupação com a preservação dos equipamentos e registros eleitorais impressos.

    O texto ainda pede que as autoridades da Venezuela protejam representações diplomáticas e quem busca asilo nessas instalações. O Brasil tem especial interesse especial nesse item, já que assumiu a responsabilidade de segurança de seis opositores do regime de Nicolás Maduro que estão abrigados na embaixada da Argentina.

    Como antecipado pela CNN, a proposta articulada pelos Estados Unidos não fala em novas eleições. A ideia de uma nova votação foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro.

    A primeira resolução da OEA sobre a Venezuela teve 17 votos a favor da resolução, 11 abstenções, nenhum contra e 5 delegações ausentes. Como não alcançou a maioria, o texto foi rejeitado.

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