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    Julliana Lopes
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    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    Planalto espera aval para explorar petróleo na Foz do Amazonas até março

    Conversa entre Lula e Alcolumbre ampliaram as expectativas do governo sobre liberação mais ágil de licenças ambientais

    Integrantes do governo federal já dão como certa a liberação para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas nos próximos 30 dias.

    O cálculo é feito por assessores do Palácio do Planalto e ministros ouvidos, em reserva, pela CNN.

    Nos bastidores, o otimismo foi ampliado após o presidente Lula garantir ao novo presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União), as licenças ambientais necessárias para que a perfuração saia do papel.

    O assunto foi tratado em conversa no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (3). A informação foi adiantada pelo jornal “O Globo” e confirmada pela CNN.

    Alcolumbre é do Amapá, estado que será beneficiado pela extração.

    De acordo com fontes, Lula tem sido informado de que a Petrobras já atendeu a praticamente todas as condições impostas pelo Ibama para obter licença de exploração da região.

    Entre as mais recentes está a construção do segundo Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), relacionado à margem equatorial.

    Localizada no Oiapoque, extremo norte do país, a unidade deve ser entregue em março e será usada para atender a fauna marinha em caso de vazamentos durante a fase de perfuração de poços. A primeira unidade do tipo já funciona no Pará.

    O governo tem pressa para que as obras sejam iniciadas até o fim do primeiro semestre deste ano, meses antes da COP30, marcada para novembro.

    O receio é que o evento possa ser impactado por críticas de ambientalistas e organismos internacionais por eventuais impactos ambientais causados pela produção de óleo a partir da Margem Equatorial, área que vai da costa do Rio Grande do Norte ao Amapá.

    Em um movimento de contenção de danos, o governo prepara o terreno para os questionamentos e pretende focar a comunicação no potencial de investimentos do chamado “novo pré-sal”.

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