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    Julliana Lopes
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    Julliana Lopes

    Foi repórter no SBT e na CNN em Brasília. Agora em SP, Julliana trouxe na bagagem vasta experiência em coberturas no Congresso e no governo federal

    Damares tenta convencer Congresso a deixar de lado PEC do Aborto

    Indicada para Comissão de Direitos Humanos do Senado, a ex-ministra da Mulher defende que assuntos polêmicos não devem ser priorizados na largada do novo ano legislativo

    A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) passou a defender, nos últimos meses, que o Congresso Nacional abandone temporariamente as discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Aborto.

    Em discussão na Câmara dos Deputados, o texto protocolado em 2012 insere na constituição “o direito à vida desde a concepção”.

    À CNN, a ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que tem conversado com integrantes das bancadas femininas sobre a importância de priorizar, nos próximos meses, a tramitação apenas de temas de consenso no parlamento.

    Em meio a protestos de entidades civis e lideranças governistas, a proposta teve a admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em novembro do ano passado.

    A avaliação de parlamentares e especialistas é que, do jeito como está, o texto pode impactar a atual permissão legal para a interrupção da gravidez nos casos de risco de morte da gestante, gravidez por estupro e anencefalia fetal.

    A avaliação da senadora é que, diante do grande impasse, o momento não seria apropriado para votações. Damares defende ainda que a matéria não seja pautada nos próximos dois anos, ou seja, até o fim da atual legislatura.

    Prioridades do Senado

    Indicada pelo Republicanos para presidir a Comissão de Direitos Humanos no Senado, Damares Alves também trabalha para driblar a resistência de partidos de esquerda com a função.

    Para isso, tem em mãos uma lista de projetos que pretende pautar no colegiado, mas que não provocariam debates polarizados.

    Entre os temas, de acordo com a senadora, está a revisão do Estatuto do Idoso, e a inserção de punições mais severas para casos de agressão e violência sexual contra mulheres idosas.

    As propostas voltadas para o público feminino também miram as condições de vulnerabilidade de ribeirinhas, ciganas e indígenas.

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