Senado não pretende apressar debate sobre PEC da Reeleição
Pacheco tem defendido a discussão do tema sem açodamento
O Senado não deve acelerar o ritmo de tramitação da chamada PEC da Reeleição.
O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem defendido que o debate sobre o tema não seja açodado.
O parlamentar prevê, em conversas com senadores aliados, audiências e debates públicos para que a proposição seja melhorada e esclarecida.
Em conversas reservadas, o presidente do Senado prevê que o tema seja tratado em plenário em maio ou junho.
Já que a proposição não trata apenas do fim da reeleição, mas também sobre prazo de mandato e coincidência das eleições gerais e municipais.
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição de Justiça), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), definiu o senador Marcelo Castro (MDB-PI) como relator da proposta.
Na base governista e oposicionista, há um amplo apoio ao fim da reeleição, apesar da resistência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disseram à CNN Brasil que têm simpatia pela proposta.