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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Por aceno ao centro, Alckmin e Tebet devem ter mais protagonismo

    Plano, segundo assessores do governo, é rebater críticas de que Lula governa sozinho

    Na tentativa de dialogar com o eleitorado de centro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia dar mais protagonismo para o vice-presidente Geraldo Alckmin e para a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

    O objetivo, segundo assessores do governo, é passar a ideia de que o petista não governa sozinho, mas também com o bloco partidário que o apoiou em 2022. E também reafirmar que, em 2026, Lula quer reconstruir a frente ampla entre esquerda e centro, com as participações tanto do MDB como do PSB.

    A ideia é de que Alckmin adote a dianteira na construção de pontes do Brasil com os Estados Unidos, de Donald Trump. Uma viagem do vice-presidente os Estados Unidos está em estudo.

    Para Tebet, a expectativa é de que ela ajude na consolidação das parcerias com a China. A ministra dialogou com os chineses em negociações sobre a rota de integração na América do Sul com investimentos chineses.

    Tanto Alckmin como Tebet são considerados pelo governo petista como ativos de centro que podem ajudar Lula a se reaproximar do eleitorado moderado.

    A avaliação no Palácio do Planalto é de que o petista deve se reaproximar desse eleitorado, que votou nele no segundo turno em 2022, para evitar que migre para a oposição em 2026.

    Lula, aliás, avalia o nome de Tebet como candidata a vice-presidente caso Alckmin seja convencido a ser candidato ao Senado Federal no ano que vem.

    Hoje, o PSB defende que Alckmin seja novamente candidato a vice-presidente em uma chapa presidencial com Lula.

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