O PL iniciou uma ofensiva nos Estados Unidos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na investigação de tentativa de golpe.

Um grupo de congressistas, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), irão para Washington para participar da Conservative Political Action Conference (CPAC), um fórum conservador mundial.

O presidente Donald Trump será um dos palestrantes. O esforço da comitiva brasileira é para que o americano defenda publicamente Bolsonaro.

Além disso, congressistas brasileiros têm conversado com parlamentares americanos para que adotem medidas, jurídicas e legislativas, contra a Suprema Corte do Brasil.

A avaliação de deputados bolsonaristas é de que um apoio explícito de Trump a Bolsonaro poderia pressionar o Congresso Nacional brasileiro, por exemplo, a levar adiante o projeto de lei que anistia condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Também poderia ajudar a melhorar o ambiente jurídico para uma discussão em torno da elegibilidade de Bolsonaro em 2026.

As conversas ocorrem desde a posse de Trump, mas o americano não fez uma declaração explícita em apoio a Bolsonaro. A expectativa agora é de que a declaração ocorra durante o fórum em Washington.

Nas palavras de um parlamentar de direita, o ambiente seria mais propício que uma posse presidencial para a defesa da direita no Brasil.

Na quarta-feira (19), a Trump Media e a Rumble começaram um processo legal nos Estados Unidos, buscando impedir o que consideram ser uma tentativa de censura da Suprema Corte que ultrapassa as fronteiras nacionais.

Os parlamentares brasileiros também estudam meios de recorrer contra uma eventual condenação de Bolsonaro junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos.