O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que não pretende fazer trocas, no curto prazo, nos comandos da Justiça e da Defesa.

Nos últimos dias, o petista indicou a assessores que não haverá reforma ministerial, mas mudanças pontuais.

Segundo interlocutores, Lula não considera alterações nas duas pastas, consideradas estratégicas, na visão do presidente, para 2025.

Lula quer que Lewandowski capitaneie a articulação política da PEC da Segurança, que reestrutura as forças policiais.

A meta do Palácio do Planalto é aprová-la ainda no primeiro semestre do ano, em uma tentativa do petista de construir uma bandeira na área de segurança pública.

Já na Defesa, o ministro José Múcio Monteiro sinalizou, nos bastidores, possibilidade de deixar a pasta em 2025.

No entanto, Lula já disse em conversas reservadas que o governo federal irá reforçar neste ano a defesa da democracia.

O papel do ministro é considerado estratégico para manter um diálogo satisfatório com as Forças Armadas.

Além disso, Lula tem ressaltado que Múcio é peça-chave na articulação legislativa tanto da reestruturação das carreiras militares como da PEC dos Militares.

As duas iniciativas enfrentam resistência no Congresso Nacional.

As primeiras mudanças na equipe ministerial devem ser anunciadas ainda em janeiro, incluindo a Secretaria de Comunicação Social (Secom).