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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Missão dada a Gleisi é construir nova “frente ampla” para 2026

    Lula quer a presidente do PT atuando por palanques estaduais que tenham siglas como MDB e PSD

    A escolha da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), para o posto de articuladora política do Palácio do Planalto envolve o desejo de construir uma nova “frente ampla” para 2026.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que a deputada petista construa, com líderes partidários e presidentes de legendas, palanques estaduais para a disputa eleitoral que tenham siglas como MDB e PSD.

    Além disso, afirmam dirigentes petistas, Lula se sente em débito com Gleisi. A petista tinha um espaço prometido na Esplanada dos Ministérios, mas o presidente preferiu deixá-la como dirigente do partido durante as eleições municipais.

    Nos últimos dias, Lula disse a um grupo de aliados que está convencido de que Gleisi tem o direito de reabilitar a sua imagem, já que teve de adotar uma postura mais ideológica à frente da legenda de esquerda.

    E que o cargo de articulador político lhe dá a oportunidade de se posicionar mais ao centro, dialogando na tentativa de viabilizar pautas governistas.

    Lula, nas conversas reservadas, tem feito questão de ressaltar que a dirigente petista não é uma radical, mas uma articuladora.

    A escolha da petista, no entanto, pegou de surpresa o Congresso Nacional, já que se esperava que o presidente escolhesse um nome moderado, apesar de petista, para a função.

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