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    Gustavo Uribe
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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Lula está pessimista sobre vitória da esquerda no Paraná

    A aliados, presidente disse acreditar que vaga aberta em caso de cassação de Sérgio Moro seguirá com alguém da direita

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a um grupo de aliados estar pessimista sobre uma vitória da esquerda no Paraná.

    O senador Sérgio Moro (União Brasil – PR) será julgado no dia 01 de abril pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

    O caso pode levar à cassação do mandato do ex-juiz da Lava Jato. Se isso acontecer, uma eleição suplementar será convocada.

    Em conversas reservadas, relatadas à CNN, Lula avaliou que o cenário é difícil para a esquerda. E que é possível que um nome do PL, de Jair Bolsonaro, seja eleito.

    No Palácio do Planalto, a avaliação é de que, embora tenha uma postura de oposição, Moro tem uma postura isolada, sem se vincular diretamente com senadores conservadores.

    E que a vitória de um nome de posição radical pode ser um prejuízo para a gestão petista.

    O ex-deputado federal Paulo Martins é hoje o nome do PL para o posto. O partido, no entanto, ainda avalia a possibilidade de lançar a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

    Na esquerda, são cotados os deputados federais Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu, do PT. Em pesquisas feitas pelos partidos, Gleisi tem aparecido em melhor posição.

    Além deles, são cotados o deputado federal licenciado Ricardo Barros (PP), a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) e o ex-senador Álvaro Dias.

    Moro é acusado de abuso de poder econômico na eleição de 2022. Segundo a acusação, a chapa do senador causou desequilíbrio eleitoral. Isso teria ocorrido desde a filiação partidária do ex-juiz ao Podemos, em novembro de 2021, com o lançamento de sua pré-candidatura para a Presidência da República.

    O argumento das partes é de que Moro usou “estrutura e exposição de pré-campanha presidencial para, num segundo momento, migrar para uma disputa de menor visibilidade”.

    Em dezembro de 2023, Moro prestou depoimento no TRE-PR e negou irregularidades em sua campanha eleitoral.