Lula avalia como quebrar “algoritmo do pessimismo” na economia
Entorno do presidente defende rodada de entrevistas e campanhas nas redes sociais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem avaliado maneiras de quebrar um fenômeno que foi apelidado pela equipe econômica de “algoritmo do pessimismo”.
Os dados econômicos dos últimos meses demonstram uma perspectiva de melhoria, com recuperação do consumo das famílias e elevação do investimento público.
Além disso, houve alta de 0,8% do PIB no primeiro trimestre — na comparação com o trimestre imediatamente anterior — um aumento real ao salário mínimo.
A perspectiva da população, no entanto, não acompanha os resultados econômicos. A pesquisa Datafolha mostra, por exemplo, que, para 42% da população, a economia do país piorou nos últimos meses.
Por outro lado, 47% consideram que a sua própria situação econômica se mostrou estável no mesmo período.
O diagnóstico feito no Palácio do Planalto é de que o algoritmo das redes sociais tem feito com que parcela da população consuma um conteúdo crítico ao governo federal.
E, assim, mesmo com uma perspectiva de melhoria, as pessoas se mantêm pessimistas sobre a condução da economia nacional.
Por isso, o entorno do presidente tem defendido a necessidade de Lula conceder mais entrevistas, ressaltando a perspectiva positiva para a economia.
Além disso, campanhas sobre os avanços econômicos nas redes sociais, em uma tentativa de levar os dados oficiais para a população que consome conteúdo crítico.