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    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Lula adia anúncio de pacote de estímulo à reforma agrária

    Ideia inicial era fazer o anúncio nesta segunda, mas, após se encontrar no fim de semana com movimentos sociais, o petista pediu o adiamento

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) remarcou para quinta-feira (11) o anúncio de um pacote de estímulo à reforma agrária.

    O petista se reuniu nesta segunda-feira (8) com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Casa Civil, Rui Costa.

    A ideia inicial era fazer o anúncio nesta segunda, mas, após se encontrar no fim de semana com movimentos sociais, o petista pediu o adiamento.

    Lula queria conhecer melhor os detalhes do pacote antes de anunciá-lo, já que tinha dúvidas sobre a efetividades das medidas.

    Segundo apurou a CNN, os movimentos sociais apresentaram também sugestões ao petista, que devem ser incorporadas.

    O objetivo é que o pacote preveja a compra de propriedades improdutivas pelo governo federal para serem ocupadas.

    Além disso, prevê a oferta de linhas de crédito, para a compra de sementes e maquinários, para que os movimentos sociais se tornem as propriedades produtivas.

    O pacote deve trazer ainda metas de reforma agrária de médio e longo prazos, bem como expectativa de demarcação de terras para comunidades quilombolas.

    O plano será anunciado após uma série de invasões de terras no ano passado, que fomentou até mesmo a criação da CPI do MST.

    A tentativa é evitar uma nova crise com o segmento do agronegócio.

    O plano é tornar público no evento o resultado de um censo feito pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário sobre terras improdutivas que podem ser utilizadas para assentamentos de movimentos sociais.

    O programa de reforma agrária foi apelidado de “estante de terras”. Lula quer evitar que, neste mês, propriedades privadas sejam invadidas, como parte do “Abril Vermelho”.

    No mês, movimentos costumam promover invasões a propriedades privadas como forma de protesto para chamar a atenção para a necessidade de uma reforma agrária no país.