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    Gustavo Uribe

    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Investigadores defendem que episódio de Cid não passe impune

    Vazamento de áudios irritaram agentes da PF, que avaliam como levianas as críticas do militar

    O vazamento de áudios do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid – com críticas à Polícia Federal (PF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) – irritaram agentes que participam diretamente das investigações sobre as informações prestadas pelo militar no âmbito de sua delação premiada.

    Em conversas reservadas, integrantes da força policial ressaltam que ninguém pode acusar de crimes a PF e a Suprema Corte de forma leviana e, ainda por cima, ficar impune.

    Segundo apurou a CNN, além de uma nota pública, a defesa do militar entrou em contato com integrantes da Suprema Corte para esclarecer que os áudios eram de caráter privado e que não contradiziam o que o militar havia falado em depoimento oficial.

    A explicação não foi suficiente e o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, marcou depoimento do militar, às 13h, para que ele esclareça os áudios vazados.

    A Suprema Corte avalia inclusive, caso as explicações não sejam suficientes, cancelar a delação premiada, o que pode levar o militar a voltar a cumprir prisão preventiva.

    Nas gravações reveladas pela revista Veja, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro teria dito que foi pressionado por agentes da investigação a relatar fatos que não aconteceram e que não tinha conhecimento.

    Investigadores da PF ouvidos pela CNN afirmam que os depoimentos foram filmados e negam qualquer pressão sobre o tenente-coronel.