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    Uribe tem duas paixões: política e café. Cobriu 4 presidentes e 4 eleições presidenciais. E acorda todo dia às 5h da manhã para trazer em primeira mão os bastidores do poder

    Desarme de segurança de Lula enfrenta resistência até da oposição

    Proposta não tem consenso nem mesmo dentro do PL de Jair Bolsonaro

    O Congresso Nacional resiste à proposta que desarma a segurança da Presidência da República.

    Na terça-feira (8), a Comissão de Segurança Pública (CSP) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo por seguranças pessoais do presidente da República e de ministros de Estado.

    A avaliação de líderes partidários, ouvidos pela CNN, é de que a iniciativa, além de ser inconstitucional, é extremista.

    A expectativa da cúpula da Câmara é de que, após ameaça de morte feita pelo deputado Gilvan da Federal (PL-ES) ao presidente Lula, a proposta não deve avançar.

    A proposição não é consenso nem mesmo no Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. Um dos dirigentes do partido disse à CNN que se trata de um “projeto sem futuro”. E que a sua discussão tem como único efeito colateral vincular ao partido uma imagem de radicalismo, contra a qual a própria sigla tem trabalho contra.

    A proposta que impede o uso de armas pelos seguranças presidenciais foi aprovada pela CSP por 15 votos favoráveis e oito contrários, além de uma abstenção, o projeto ainda deve ser analisado por outras duas comissões da Casa Legislativa.

    A iniciativa foi apresentada em agosto de 2023 pelos deputados federais Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA).

    Gilvan da Federal é o relator do texto no colegiado. Na terça, durante análise do projeto pela comissão, ele disse “Quero mais é que ele [Lula] morra mesmo e que [os seguranças dele] andem desarmados.”

    Após a fala do deputado, a Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou uma Notícia de Fato (NF) à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar as falas do deputado. A PF avalia abrir um inquérito sobre o caso.

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