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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

    Transição energética é uma das apostas do capital árabe no FII Priority do Rio

    Em evento que acontece pela primeira vez na América Latina, investidores querem entender quais tecnologias disponíveis na região e a viabilidade econômica dos projetos

    A transição energética para tecnologias limpas é uma das apostas dos investidores árabes na América Latina. O assunto é um dos principais do FII Priority, evento que começa nesta terça (11) e vai até quinta-feira (13) no Rio de Janeiro.

    O encontro reúne centenas de investidores, empresários e autoridades do Brasil, Arábia Saudita e outros países.

    No evento, que acontece pela primeira vez na América Latina, investidores querem entender especialmente quais são as tecnologias disponíveis na região e a viabilidade econômica desses projetos.

    O debate no Rio de Janeiro parte da premissa de que a busca por um mundo com emissões zero exigirá significativos volumes de capital, que já estão sendo realocados.

    Essa transição do combustível fóssil para as energias verdes é um tema especialmente debatido entre os grandes produtores de petróleo do Oriente Médio.

    Naquela região, países como Arábia Saudita e Emirados Árabes querem investir mais nas energias limpas, já que a demanda pelos combustíveis fósseis cairá nos próximos anos.

    Uma pesquisa feita pelo próprio FII indica que 43% dos líderes ouvidos entendem que os governos devem participar com investimentos nessa transição.

    FII é a sigla em inglês para “Iniciativa de Investimento no Futuro”. O instituto é uma entidade sem fins lucrativos com recursos do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF, na sigla em inglês) — fundo que tem US$ 925 bilhões em investimentos.

    No Rio, serão avaliadas desde as tecnologias disponíveis e em desenvolvimento até o uso e sua viabilidade econômica. Haverá, por exemplo, debate com os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre quais as potencialidades do Brasil.

    Também serão ouvidos nomes do setor privado, como produtores de biodiesel e operadores de geração solar e eólica. Consumidores, como fabricantes de aviões, e investidores financeiros nessas áreas também farão parte dos painéis.

    A ideia é entender o que está em desenvolvimento, como produzir e usar essa nova energia limpa, gerando lucro para quem apostou no projeto.

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