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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

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    EUA estão muito bagunçados para o meu gosto, diz Lemann

    Terceiro brasileiro mais rico reconhece que as mudanças podem até gerar um resultado razoável no futuro, mas a incerteza é muito grande atualmente

    Jorge Paulo Lemann avalia que as coisas “estão muito bagunçadas para o meu gosto” nos Estados Unidos. O terceiro brasileiro mais rico avaliou que as mudanças anunciadas por Donald Trump até podem levar a uma melhora no futuro, mas demonstrou incômodo com a maneira com que as mudanças estão acontecendo.

    “Acho que coisas estão muito bagunçadas para o meu gosto. Eu acredito em disrupção com chacoalhadas, mas acho que está chacoalhando muito”, disse durante painel na Brazil Conference, na Universidade de Harvard.

    Sem citar Trump, Lemann reconheceu que as mudanças podem até gerar um resultado razoável no futuro, mas a incerteza é muito grande atualmente.

    “Temos uma disrupção muito grande e temos de esperar… O resultado pode até ser ‘ok’, mas não sabemos quando tempo a incerteza vai continuar”, disse a uma plateia lotada de estudantes e pesquisadores.

    Apesar da crítica à situação atual de extrema volatilidade, Lemann disse que continua grande admirador dos EUA e do espírito empreendedor do país.

    No mesmo painel, ele foi questionado sobre quais são seus sonhos.

    “Sonho que minhas empresas continuem com muito sucesso. Algumas estão indo muito bem, outras poderiam estar melhor. Sonho que minha família continue com essas empresas. E sonho em continuar com o apoio à educação, especialmente com os brasileiros”, disse.

    Com patrimônio estimado em US$ 16,6 bilhões, Lemann é um dos grandes filantropos do Brasil. Um de seus maiores apoios é à Fundação Estudar, que oferece bolsas de estudo a alunos brasileiros em instituições renomadas, como Harvard.

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