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    Fernando Nakagawa
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    Fernando Nakagawa

    Repórter econômico desde 2000. Ex-Estadão, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Paulistano, mas já morou em Brasília, Londres e Madri

    Análise: Trump recua e pausa tarifas por 90 dias

    Decisão surpreende mercados e alivia tensões comerciais; China enfrentará tarifas de 125%

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quarta-feira (9), uma reviravolta em sua política comercial, limitando as tarifas recíprocas a 10% por um prazo de 90 dias para a maioria dos países. A medida representa um recuo significativo em relação à postura mais agressiva adotada anteriormente.

    A decisão, no entanto, não se aplica à China, que enfrentará tarifas elevadas a 125%. Esta diferenciação intensifica a retaliação específica contra Pequim, mantendo a pressão sobre o gigante asiático.

    A mudança de posição de Trump ocorre após uma semana de turbulências nos mercados financeiros. As bolsas de valores reagiram negativamente desde o anúncio inicial das tarifas, com quedas consecutivas e perda de valor do dólar.

    Os números e o mercado financeiro derreteram ao longo dos últimos dias. Isso muito provavelmente deve ter feito muita pressão sobre o governo de Trump e por isso decidiram simplesmente voltar atrás.

    A reação imediata do mercado à nova medida foi positiva. O índice Dow Jones disparou, subindo mais de 6,5%, enquanto o Nasdaq registrou um aumento de 10% e o S&P 500 ultrapassou 8% de valorização.

    A decisão de Trump coloca todos os países, exceto a China, em pé de igualdade com uma tarifa mínima de 10%. Esta mudança elimina a vantagem competitiva que alguns países, como o Brasil, tinham anteriormente.

    A instabilidade das políticas comerciais americanas gera preocupações sobre a confiabilidade e credibilidade dos Estados Unidos no cenário econômico global. Pela primeira vez em muito tempo a credibilidade ou a confiança depositada na maior economia do planeta pareceu que começou a ser arranhada.

    Apesar da aparente calmaria nos mercados, a contínua valorização do ouro sugere que investidores ainda mantêm cautela. O metal precioso, tradicionalmente visto como um porto seguro em tempos de incerteza, continua em alta, indicando que a confiança na economia americana pode estar se deteriorando.

    As próximas semanas serão cruciais para avaliar o impacto desta nova política e como outros países, especialmente a China, responderão a esta mudança de cenário. A comunidade internacional aguarda para ver se esta pausa de 90 dias levará a negociações mais construtivas ou se novas turbulências estão no horizonte.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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