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    Débora Oliveira
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    Débora Oliveira

    Certificada pelo Programa B3 de Formação Continuada em Mercado de Capitais para jornalistas com atuação em grandes emissoras, como SBT, Band e RedeTV, e analista de economia sem economês

    Análise: ‘Acredita’ defende fortalecimento da construção civil e ampliação de crédito para setor imobiliário

    Famílias que não atendem aos requisitos para participar de programas de moradia popular, mas também não têm condições de financiar a compra da moradia própria, ganharam nesta segunda-feira (22) uma solução: o Acredita, programa do governo que, além oferecer oportunidade de renegociação e crédito para MEIs e microempreendedores endividados, quer expandir o papel da Emgea (Empresa Gestora de Ativos) para atuar como securitizadora no mercado imobiliário.

    A ideia de um dos pilares do programa é dar aos bancos a possibilidade de aumentar as concessões de crédito imobiliário com taxas mais acessíveis para a classe média. Permitindo a securitização, os bancos abrem espaço em seus balanços para liberar novos financiamentos imobiliários. E a Emgea também poderá revender essas carteiras para o mercado.

    Para Marcelo Hannud, CEO da Aurea Finvest, diante de uma queda de 15% do crédito habitacional com recursos da poupança – sua principal fonte de financiamento – em 2023 e com a taxa básica de juros ainda na casa dos dois dígitos, o Brasil já precisava de mais incentivos para permitir que o acesso ao mercado imobiliário não ficasse restrito a uma pequena parcela da população.

    “A criação de um mercado secundário de crédito imobiliário tende a beneficiar não só a população com aumento da disponibilidade e com taxas de juros mais acessíveis, como toda indústria imobiliária”, avalia Hannud, que tem mais de 40 anos de experiência no segmento imobiliário e vê estímulos como o do programa Acredita como bem-vindos.