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    Débora Bergamasco
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    Débora Bergamasco

    Débora Bergamasco é jornalista, com passagem pelas redações de Estadão, Folha, O Globo, Época, Istoé e SBT

    Febraban pede trégua entre governo, mercado e BC

    Presidente da Federação Brasileira dos Bancos diz que entendimento é necessário "para ruídos não piorarem oscilações"

    O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse à CNN que é preciso uma “trégua” entre o governo, mercado financeiro e Banco Central. Segundo ele, um entendimento entre as partes vai evitar “ruídos”.

    “É necessária uma trégua entre governo, mercado e BC, para que os ruídos na comunicação não piorem a oscilação dos ativos e não atrapalhem os bons indicadores da economia”, afirmou Sidney.

    O apelo acontece em meio à disparada do dólar, que fechou na última terça-feira (2) em R$ 5,70, e os impactos que o câmbio pode causar nas taxas de inflação do país.

    Parte da valorização da moeda norte-americana frente ao Real é atribuída por integrantes de mercado e economistas às críticas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central.

    “Quando vemos os bons números da economia, de um lado, e de outro uma oscilação brusca e persistente no Dólar, nos juros futuros e na bolsa, isso é um claro sinal de anomalia que não pode ser desprezado. O país não tem o direito de desperdiçar o bom momento da economia”, seguiu o presidente da principal entidade que representa os bancos.

    “Não conheço governo que não queira controle da inflação e das contas públicas. Precisamos manter o foco na retomada do crescimento com juros baixos, inflação sob controle e contas equilibradas”, concluiu.

    Parte de aliados de Lula, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem alertando o presidente sobre os efeitos das declarações. Há, no entanto, aqueles que estimulam as críticas. Esta ala entende que as falas ajudam a melhorar a popularidade de Lula junto ao seu eleitorado mais humilde.