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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Lula fez promessas e pediu calma ao MST, dizem fontes

    Governo minimiza críticas do movimento após encontro com presidente

    Alvo de críticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu calma e prometeu que o governo irá se empenhar para melhorar as entregas relacionadas à reforma agrária. Lula se reuniu ontem no Planalto com líderes sem-terra, que deixaram o encontro criticando as entregas feitas até agora.

    Apesar do tom duro adotado pelo MST na saída do encontro, o governo minimiza as queixas. Segundo relatos de um participantes da reunião, Lula se comprometeu a liberar mais áreas para a reforma agrária. Falou-se em fixar uma meta de assentar cerca de 30 mil famílias, das quais aproximadamente 8 mil seriam assentadas já no curto prazo.

    Lula também teria se comprometido em oferecer mais linhas de crédito, para a produção agrícola em terras da reforma agrária.

    O esforço do governo neste início de ano pretende aliviar as tensões com o MST num momento em que o movimento começa a dar os primeiros passos para organizar o Abril Vermelho. A data é um marco anual para reivindicações dos sem-terra, por relembrar o Massacre de Eldorado dos Carajás.

    Desde o início do atual mandato, o governo Lula enfrenta tensões com o MST. O movimento cobra que seja acelerado o ritmo de assentamentos e pressiona por uma participação mais ativa nas discussões do governo.

    Nos bastidores, ministros de Lula apontam o orçamento apertado e a crise fiscal como fatores, mas reconhece a necessidade de se aproximar dos movimentos sociais tendo em vista as eleições de 2026.

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