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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Bolsonaro fala em “hipótese” sobre Michelle em 2026

    Aliados foram pegos de surpresa por declarações do ex-presidente à CNN

    Assim que a entrevista concedida por Jair Bolsonaro à CNN terminou, o telefone do ex-presidente começou a tocar. Do outro lado da linha, um aliado próximo não escondia a surpresa com a declaração feita por ele, apontando Michelle Bolsonaro como um bom nome para concorrer à Presidência em 2026.

    Não à toa a frase surpreendeu a aliados do ex-presidente. Afinal, toda a estratégia definida pelo bolsonarismo se apoia na ideia de não apresentar sucessores e insistir que o próprio Bolsonaro é o único nome para a disputa no campo da direita. Isso apesar da inelegibilidade, já que o plano é tentar reverter as condenações que o impedem de concorrer.

    Confrontado, Bolsonaro reagiu minimizando a fala, segundo os relatos. Disse que falava em tom de “ironia”. Que sua declaração se referia apenas ao “campo das hipóteses”. Bolsonaro então decidiu falar novamente à imprensa. A outros jornalistas, disse o que ele e seus aliados vinham repetindo até então: que Michelle Bolsonaro deverá ser candidata ao Senado nas eleições de 2026.

    Na entrevista concedida à CNN, Bolsonaro opinou sobre várias opções no campo da direita cotadas para concorrer à Presidência em 2026. A fala se deu de fato avaliando várias alternativas possíveis. Foram citados Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Ratinho Júnior, Gusttavo Lima, Romeu Zema, Pablo Marçal e também seus filhos Flávio e Eduardo. Em geral, Bolsonaro ponderou também os fatores que desfavorecem uma eventual empreitada desses quadros rumo ao Planalto.

    No caso de Michelle, entretanto, bolsonaristas e o próprio ex-presidente costumam descartar uma candidatura presidencial de imediato.

    Desta vez, o tom foi diferente. O ex-presidente disse que sua esposa teve um ganho expressivo de popularidade ao viajar para os Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump e disse que a considera “um bom nome, com chance de chegar” no Planalto. Em seguida, engatou que ela deveria indicá-lo como ministro da Casa Civil.

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