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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Até aliados esperam aval sólido à prisão de Brazão, mas cassação deve ficar em aberto

    Forte repercussão do caso Marielle e ausência de componente ideológico devem acelerar trâmites sobre pedido do STF, deixando para segundo momento análise da perda de mandato

    Se depender do clima nos bastidores da Câmara dos Deputados, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) terá sua prisão avalizada pelo plenário da Casa “sem demora” e “com maioria sólida”, reforçada por muitos de seus antigos aliados.

    Esta é a avaliação que circula nesta manhã entre fontes da Câmara e parlamentares ouvidos pelo blog, em meio à expectativa para a votação do pedido de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    Brazão foi preso preventivamente sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Por se tratar de um parlamentar no exercício do mandato, a lei exige que a prisão seja referendada pela Câmara. O ofício do STF chegou ontem à Casa e será analisado nesta tarde pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

    Brazão também se tornou alvo de diversos pedidos de cassação desde o anúncio das conclusões sobre a investigação do caso Marielle. Nesse caso, entretanto, a expectativa é que os processos fiquem em aberto, ao menos até que as investigações estejam em estágio mais avançado.

    Nesse caso, a avaliação na cúpula da Câmara é que só haverá andamento após a efetivação de uma denúncia e da apresentação de provas que subsidiaram as investigações. Mas, também nesse caso, segundo as mesmas fontes, há clima amplamente favorável à perda do mandato.