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    Clarissa Oliveira
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    Clarissa Oliveira

    Viveu seis anos em Brasília. Foi repórter, editora, colunista e diretora em grandes redações, como Folha, Estadão, iG, Band e Veja

    Ala majoritária do PT se reorganiza e retoma reuniões internas

    Corrente é integrada por Lula e historicamente dá as cartas dentro do partido

    A ala majoritária do PT, que historicamente dá as cartas no partido, decidiu retomar o hábito de realizar reuniões internas. O grupo, que já foi chamado de Campo Majoritário, há muitos anos leva o nome Construindo um Novo Brasil (CNB).

    A ala é integrada por petistas ilustres, como ministros e líderes do partido no Congresso, e é também a corrente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    As reuniões da CNB já tiveram papel fundamental na dinâmica interna do PT. Como muitos dos nomes mais importantes do partido pertencem a esse grupo, esses encontros acabavam definindo as prioridades e rumos a serem seguidos pela legenda.

    Alguns nomes que protagonizaram escândalos do partido e que têm recuperado espaço na democracia interna também fazem parte dessa corrente, como o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

    Por muito tempo, a CNB realizou reuniões preparatórias para encontros da Executiva Nacional e do Diretório Nacional do partido, para alinhar o posicionamento a ser seguido por seus integrantes em votações internas. Mas as reuniões perderam frequência nos últimos anos.

    A ideia é retomar essa dinâmica. A CNB marcou para hoje e amanhã um encontro em Brasília. Desta vez, segundo petistas ouvidos pelo blog, a prioridade é alinhar a estratégia das bancadas de deputados federais e estaduais.

    Na próxima semana, o PT deve realizar uma reunião do Diretório Nacional em Brasília. Em geral, o partido tira do encontro uma resolução política em que faz uma avaliação do governo e apresenta sugestões para a condução do País.

    São comuns também manifestações de apoio ao presidente Lula e posicionamentos em relação à Economia.