Ibama aprova plano da Petrobras para limpeza de sonda da Foz do Amazonas
Autorização é mais um passo para a exploração de petróleo na Margem Equatorial; presidente do Senado recebeu a notícia com "satisfação"
A área técnica do Ibama aprovou a proposta da Petrobras para a limpeza da sonda que deverá fazer a perfuração do bloco FZA-M- 59 na bacia da Foz do Amazonas.
“Tendo em vista as informações apresentadas pela empresa, incluindo as áreas de navegação e cuidados a serem tomados durante a execução dos corais do casco da embarcação, consideramos que a Proposta para o Gerenciamento da Bioincrustação por Coral-Sol no Casco da sonda ODN II NS-42 está de acordo com as recomendações do PPCEX da Atividade de Perfuração no Bloco do FZA-M-59, Bacia da Foz do Amazonas, e podem ser realizadas da forma que foram apresentadas”, destacou a nota assinada por uma analista ambiental da Coordenação de Licenciamento Ambiental de Exploração de Petróleo e Gás Offshore do Ibama.
A permissão é considerada um passo importante para a estatal na tentativa de explorar petróleo na Margem Equatorial brasileira. Para tanto, porém, a Petrobras ainda precisa de uma autorização total do Ibama.
O Palácio do Planalto vem ampliando a pressão sobre o Ibama para que a autorização saia o quanto antes. A demora tem irritado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cogita, inclusive, demitir o presidente do instituto, Rodrigo Agostinho.
O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), um dos entusiastas da exploração de petróleo na Margem Equatorial, divulgou uma nota dizendo ter recebido, “com satisfação, a aprovação, pelo Ibama, do plano da Petrobras para a limpeza da sonda que será utilizada na perfuração na Margem Equatorial”.
“A autorização representa um passo fundamental para que a companhia obtenha a licença ambiental necessária, avançando com a atividade exploratória de forma responsável e sustentável”, informou a nota.
De acordo com ele, “o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental devem caminhar juntos, garantindo que os investimentos na região Norte gerem oportunidades, empregos e crescimento para o Brasil, sem comprometer a proteção dos recursos naturais”, ressaltou o presidente do Senado.
“Continuarei trabalhando e acompanhando esse processo, pois sei da importância desse avanço para a soberania energética do país e para o futuro da nossa economia”, concluiu.