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    Caio Junqueira
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    Caio Junqueira

    Formado em Direito e Jornalismo, cobre política há 20 anos, 10 deles em Brasília cobrindo os 3 Poderes. Passou por Folha, Valor, Estadão e Crusoé

    MP pede rescisão de acordo, mas quer validar provas de delação de executado pelo PCC

    A ideia, com a autorização judicial, é evitar que, no futuro, possa ser arguida a anulação do processo.

    O Ministério Público de São Paulo pediu, na tarde desta segunda-feira (11), a rescisão do acordo de colaboração premiada em razão da morte do Antônio Vinicius Lopes Gritzbach. Porém, o MP também solicitou autorização judicial para que as provas que ele ofereceu possam ser utilizadas nas investigações.

    A ideia, com a autorização judicial, é evitar que, no futuro, possa ser arguida a anulação do processo.

    Como a CNN mostrou, fontes do MP de SP relataram nesta segunda-feira já terem identificado as delegacias onde possivelmente estão lotados os policiais suspeitos de participarem do assassinato do empresário Antonio Vinicius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos.

    Eles estariam lotados em delegacias do bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo, e em duas delegacias especializadas: Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

    Segundo fontes do MP, Gritzbach apontou em sua colaboração situações específicas em que essas delegacias atuaram em benefício do PCC. Para avançar na apuração, nesta segunda-feira, o Ministério Público de São Paulo iniciou uma força-tarefa com a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, a Corregedoria da Polícia e órgãos de inteligência para tentar identificar os suspeitos no aparato estatal não só do assassinato como também de envolvimento com o PCC.