Em depoimento, empresário executado em aeroporto disse que pagou R$ 10 milhões a policiais
Antônio Vinicius Gritzbach declarou também ter sido alertado que sua "cabeça" valia R$ 3 milhões
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Celso Araújo com seus dois filhos. • Reprodução/Redes sociais
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Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
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Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto • Reprodução
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Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos • Reprodução/Google StreetView
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
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Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) • Reprodução
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O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) • Reprodução/Redes Sociais
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Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos • Reprodução
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Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. • Reprodução
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Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, olheiro do PCC • Reprodução
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Kauê foi flagrado por câmeras de segurança do aeroporto de Guarulhos no dia da morte de delator do PCC • Reprodução
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Em depoimento prestado à Corregedoria da Polícia Civil em setembro, o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, executado no Aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8), disse ter pago R$ 10 milhões a policiais civis para que o inocentassem de um inquérito em que ele era acusado de duplo homicídio.
No documento, ele diz que o valor inicialmente pedido pelos policiais foi de R$ 40 milhões e que eles alertaram Vinícius que “a cabeça” dele estava valendo R$ 3 milhões.
Vinícius era acusado de ter mandado matar dois integrantes do PCC depois de tomar conhecimento que outros integrantes da facção queriam matá-lo em razão de perdas financeiras em uma operação de lavagem de dinheiro do crime.
Segundo investigadores com quem a CNN conversou, ele optou por lavar dinheiro com a comercialização de criptomoedas, mas a operação gerou um prejuízo de R$ 40 milhões, motivo pelo qual ele passou a ser alvo do grupo.
O depoimento na Corregedoria da Polícia Civil ocorreu em setembro após o Ministério Público compartilhar com o órgão trechos da colaboração premiada de Vinícius que mencionava policiais civis.
A Corregedoria então priorizou a oitiva de Vinícius antes mesmo das dos policiais suspeitos, por avaliar que o empresário corria risco de morte. Ele acabou assassinado dois meses depois.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, pediu o afastamento dos quatro policiais civis mencionados por Vinícius no depoimento.
A informação do afastamento foi confirmada a CNN pela própria secretaria.
O afastamento não é imediato porque há um procedimento administrativo interno da Polícia Civil a ser seguido. A expectativa é de que nos próximos dias a determinação acabe sendo concretizada.
Na época, eles trabalhavam na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) durante a gestão de Rui Ferraz Pontes, delegado-geral da Polícia Civil entre 2019 e 2022.
Os quatro policiais civis se somam agora aos oitos policiais militares que a força-tarefa havia anunciado mais cedo que foram afastados pela força-tarefa também por suspeita de envolvimento com o PCC.