Os Estados Unidos e mais dez países apresentaram formalmente na tarde desta segunda-feira (29) um pedido para que o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) realize nesta quarta-feira (31), às 15h, uma reunião para discutir “os resultados eleitorais na Venezuela”.

Além dos americanos, integram o pedido: Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai. O Brasil não está no grupo.

Segundo fontes da diplomacia brasileira, a presidência da OEA atenderá ao pedido e realizará a reunião.

O movimento mostra a adesão dos Estados Unidos ao movimento que mais cedo havia sido liderado por Paraguai, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Peru, Republica Dominicana e Uruguai, que já haviam pedido uma reunião “urgente” do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para discutir a situação da Venezuela.

“Nossos governos solicitaram uma reunião urgente para emitir uma resolução que salvaguarde a vontade popular prevista na Carta Democrática e nos princípios fundamentais da democracia na nossa região”, disseram mais cedo esses países.

No documento, as nações manifestaram ainda “profunda preocupação” com o país e exigiram “a revisão completa dos resultados com a presença de observadores internacionais independentes que assegurem o respeito a vontade do povo venezuelano”.

O colegiado é o principal fórum diplomático do continente, e a ideia é que os países se manifestem sobre a situação na Venezuela.

Diplomatas brasileiros, porém, informaram à CNN que ainda não existe nenhum projeto de resolução apresentado e que não há previsão, por ora, de que desta primeira reunião saia uma resolução ou declaração.

As fontes também dizem que a ideia inicial é colher posições individuais.